Fun-tástico

O trocadilho é manjado, mas o significado encaixa perfeitamente e justifica o seu uso. O Roupa Nova originou-se na década de 70, teve seu apogeu na década de 80 e de lá não saiu. Com seu estilo a la Bee Gees, o grupo criou, ou pegou prontas, algumas dúzias de canções e as tornou o seu carro chefe. A discografia do grupo é composta de cerca de 26 álbuns, desde 1981. Creio que a produção da banda não excedeu a década de 80, pois a partir daí o que se viu foram apenas aquelas coisas chamadas de “O melhor de”, “Greatesthits”, “Os grandes Sucessos” e outras coisas do tipo. Se foi criado algo novo, pode ter certeza que não foi expressivo a ponto de emplacar e ser cantada em coro, e mais, é certo que, se criadas, devem ter sido encaixadas no final destes horripilantes álbuns, onde se coloca exposto na capa: “Inclui 3 faixas inéditas”. O que torna ainda mais lamentável, é o retorno do grupo após anos de hibernação, e claro, como todo péssimo grupo, um retorno feito com um os “velhos sucessos”, ou seja, nada de produção, nada de novo. Nesse grande retorno, cantou-se os velhos sucessos para os velhos, no consagrado estilo “unplugged” - que ultimamente tem sido amplamente utilizado para ressuscitar mortos. Se não bastasse, me parece que está aí o “acústico 2”. Nisso, só resta uma dúvida: Quais são as músicas deste segundo álbum, sendo que, toda a carreira musical do grupo deve estar no primeiro álbum?. No mais, fica aqui o meu lamento e minha repugnância a uma banda péssima, sem competência musical e sem história, que vive ancorada na década de 80, época a qual onde reinavam os "bailinhos". Lembram disso?. Velho, muito velho.

A qualidade e a exclusividade do trabalho do Mestre Robert Nesta Marley, vulgo Boba Marley, é indiscutível. O estilo e o ritmo criado por este gênio é único e fica difícil ouvir algo intitulado reggae, sem fazer uma comparação, o que acaba tornando todos os outros trabalhos uma grande porcaria. A vida deste gênio foi curta, mas a discografia oficial é de impressionar, mais de 30 álbuns. Dentre eles, um aqui chamo a atenção, não pela qualidade musical, pois considero que isto seja indiscutível, mas sim pela mistura de estilos. Trata-se do álbum "Chant Down Babylon", compilado em 1999, que faz a mistura do reggae com o rap. Este trabalho foi extremamente feliz e bem sucedido, pode-se dizer que ali se tem uma harmonia perfeita dos estilos, sem perder as qualidades das partes, e mais, sem ter tido a presença física de Bob. São 12 canções do mestre, cantadas pelo próprio e "acompanhadas" por "convidados". De modo geral, as canções são cantadas no ritmo do reggae, mais com um acréscimo da percussão e efeitos do rap. Tem-se aqui algo a ser ouvido. Pessoalmente, ressalto a faixa 07, "Turn Yours Lights Down Low", onde se tem um dueto com a Miss Lauryn Hill. Sendo assim, fica aqui a indicação, no mais, escolham o lugar, os acompanhamentos e boa viagem.
Que Jah nos abençoe.

Hoje recebi isto:

"bom dia, venho aqui para fazer-lhes um pedido que é muito importante para mim que estou cursando o 2º ano do ensino médio e estou precisando da ajuda de você. Minha professora pedio que eu fizece uma pesquisa sobre \"energia termica\" e eu achei muito interessante seus artigos e queria que você me enviasse um falando sobre ela, ficarei muito grato se você fizece isto por mim."

Hehehehehehe, Fantástico, mas o nome do escritor ficará no anonimato.

Os 25 anos de carreira do Bad Religion não é uma coisa do acaso, muito menos, fruto de uma forte ação da mídia ou da Epitaph Record. Deste o lançamento do seu primeiro ep em 1981, a banda não diminuiu o ritmo, muito menos perdeu qualidade, pelo contrário, a banda não para de se aperfeiçoar e gerar, álbum após álbum, coisas nunca antes vistas. O patamar do BR é inalcançável, seja pelos grupos do passado, seja pelos grupos que ainda hão por virem. Não é erro dizer que "nunca ninguém poderá, nem ao menos, se comparar a eles". A carreria da banda soma cerca de 18 álbums, e injusto seria indicar o "melhor" deles, mas fica aqui uma nota imperdível. Trata-se do trabalho "Live at the Palladium", mais especificamente o DVD oficial da banda lançado neste ano de 2006. Apesar de ainda não ter visto as imagens, pois só tenho o áudio, o trabalho consiste da gravação de duas noites do show realizado no Hollywood Palladium. Trata-se de 31 faixas, abrangendo quase toda a carreira da banda. Não precisa dizer que nestas estão incluídas as clássicas como "American Jesus", "Generator", "Suffer" e "Sorrow", além, da canção "Cease", do álbum solo do gênio Dr. Graffin. Se o áudio já é de impressionar, imagine a mistura áudio+vídeo?. Sendo assim, fica aqui a indicação, no mais, aumente o volume, escolha o lugar, os acompanhamentos e boa viagem.

Pensei aqui em uma palavra engraçada por si mesma: Jocoso. Diz-se daquele que tira um sarro e sempre tem na ponta da língua um dito de espírito que faz a galera explodir em gargalhadas. De jocoso, pensei mais um pouquinho e cheguei na nossa personagem: O Smurf Joca, que dava presentes aos seus amigos smurfs; presentes estes que uma vez abertos, invariavelmente explodiam na cara do presenteado, para total deleite e satisfação do nosso jocoso homenageado, que se jogava no chão de tanto rir. Para o espectador, o riso era duplo, ria-se do Joca, mas ria-se ainda mais do smurf sacaneado.
Smurf Joca- diversão garantida.