23 fevereiro 2007

OS PANEGIRISTAS

Somente neste ano tive o prazer de ouvir o primeiro, e único, álbum ao vivo do Cypress Hill. Trata-se do Live at the Fillmore, uma compilação de 17 clássicos gravados em São Francisco, no Fillmore Theater e lançado em 2000 pela gravadora Sony. O hip-hop latino do quarteto não agrada à todos no Brasil, o que faz com que muitos desconheçam a maioria das suas obras, ou mais, até o próprio nome da banda, o que pra mim, é ótimo. Se alguns entendidos do assunto dizem que conhecem a banda no país do futebol, pode duvidar, pois mais de dois terços deles não ouviram mais de dois álbuns do grupo, e pode-se dizer que, um deles é o Los Grandes Éxitos En Español. Não estou aqui menosprezando este trabalho, até porque considero que as versões em espanhol dos clássicos ficaram du caralho, mas todos sabem o que acho dos Greatest Hits, ou mais especificamente, de quem ouve os Greatest Hits, ou melhor, de quem somente conhece alguém pelos Greatest Hits, ponto. Mais voltando ao Live at the Fillmore, apesar de apresentar muitos clássicos da banda - How I Could Just Kill a Man, Insane In The Brain, I Wanna Get High, (Rock) Superstar -, este trabalho impressiona e a qualidade é fantástica. Ás versões live deram mais expressividade e força às canções. A participação das pick-ups é constante e os vocais dão um show à parte. O ritmo é acelerado e agressivo. Pra mim, trata-se do melhor trabalho já feito pela banda, sem sombra de dúvida – apesar de achar que álbuns como Black Sunday e Skull & Bones não desmereçam aplausos. Atentem para a faixa 17 - (Rock) Superstar, é de arrepiar. Pra quem é chegado no áudio-visual, pode-se verificar seis faixas deste show no DVD intitulado Still Smokin, lançado no mesmo ano. Tá aí, uma boa coisa pra quem gosta do gênero, no mais, escolham o lugar, os acompanhamentos e boa viagem.

Insame in the membrane

Insame in the brain


06 fevereiro 2007

SEM PALAVRAS

Induscutivelmente um dos maiores gênios da literatura mundial, o Mestre Gabriel García Marquéz é inclassificável, não permiti análise e correções. Trata-se da perfeição em pessoa, tudo é inigualável. Pra quem já teve o prazer de ler o Nobel, Cem Anos de Solidão, já pode ter uma pequena idéia do que este escritor. O livro é denso, cheio de personagens, com um enredo rebuscado, mas a leitura é fácil, flui com naturalidade e quando chega-se no final não acredita-se no que acabara de ler. É simplesmente impressionante, atordoante. Outras produção deste insano escritor também mantém a mesma qualidade. Em "Olhos de Cão Azul", García deixa o bossal do Machado de Assis no chinelo (Memórias Póstumas de Brás Cubas) quando fala sobre a morte e os sentimentos tidos pelos seres quando dentro de um caixão ou na pós-vida. Vale a pena conferir. Todas as demais coisas do autor merecem atenção única e dedicação exclusiva. Pra quem é fã dos contos, destaco aqui o livro "12 Contos Peregrinos". Pra quem nunca leu Marquéz, leia esse livro primeiramente a tudo, será paixão no primeiro encontro, pra quem já leu alguns outros, sem comentários. Tá aí, escolham o lugar, os acompanhamentos e boa viagem.

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